Foto: Luiz Chaves (Divulgação)
No dia em que completou 629 dias fechados, o convênio para abertura do Hospital Regional foi assinado. Ontem, no Palácio Piratini, o Estado e o Instituto de Cardiologia selaram a parceria que permitirá o funcionamento do complexo de saúde, construído com recurso público. Só que o convênio veio acompanhado da quarta data para a abertura do ambulatório. A primeira data dada pelo Estado foi abril, depois maio e junho e, agora, ficou para julho.
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O novo prazo não surpreende, já que o Instituto do Coração só colocaria a mão na massa com o convênio oficializado, e seria quase impossível abrir o ambulatório neste mês, já que serão necessárias adequações e limpeza do prédio, de 20 mil metros quadrados, contratação de pessoal, além de recursos, de cerca de R$ 50 milhões, para os equipamentos e alterações. Com capacidade para 240 leitos e 100% SUS (Sistema Único de Saúde), o Regional funcionará gradualmente. "Vamos atuar no tratamento, prevenção e reabilitação das principais doenças que afetam a população", informou o diretor-presidente do Instituto de Cardiologia, Marne de Freitas Gomes, sobre a programação para o funcionamento do complexo hospitalar.
O ato de assinatura, ocorrido no gabinete do governador José Ivo Sartori (MDB), teve, entre as testemunhas, o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), a secretária municipal de Saúde, Liliane Duarte Mello, o secretário estadual da Segurança Pública, ex-prefeito Cezar Schirmer (MDB), o ex-secretário de Obras, Saneamento e Habitação Fabiano Pereira (PSB), o deputado federal Darcísio Perondi (MDB) e o ex-secretário estadual da Saúde João Gabbardo (MDB), atual presidente estadual do IPE Saúde.
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Na cerimônia, uma declaração de Sartori, que consta no material divulgado pelo governo do Estado, chamou atenção: "Para nós, saúde pública é um assunto sério. Por isso, buscamos resolver esse desafio com atitude e não com discurso".
Na verdade, o que mais teve até hoje, senhor governador, foi discurso. Diga-se de passagem que não foi só do seu partido, foram de várias siglas. Ontem, ocorreu mais uma avanço, mas, aos políticos, que gostam de fazer muita festa, não é hora de comemorar, já que tem um prédio pronto, deteriorando-se, construído com recurso público e há quase dois anos sem pacientes. Tudo isso por causa de picuinhas políticas! Portanto, o momento é de baixar a cabeça e trabalhar para abrir o ambulatório o mais breve possível.